quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Anyway (à Carolina Genú Nakazato)

Rising from the forgotten,
I tell you no lies,
Here come my words
Rising from the forbidden,
I tell you no lies,
Here comes my look
Searching for the untouched
Words I didn't tell you
Words you didn't hear
Searching for the unknown
Only you could tell
Your answers, maybe

Into the heart of darkness lies my hope
But there is, still, something that remains
Into the heart of darkness lies my hope
To see you again

I cannot wait to look in your eyes any day
I cannot wait to see your face
I cannot say - whatever I have in my head
I cannot say it just anyway

There should have been a fusion
Between love and hate
They should become one
But I just can't forget
Our happiest days
They just haven't gone

Into the heart of darkness lies my love
Shouldn't I find it all too strange?
Into the heart of darkness lies my hope
To see you again

I cannot wait to look in your eyes any day
I cannot wait to see your face
I cannot say - whatever I have in my head
I cannot say it just anyway

Never could I understand
Never could I comprehend
What took you from my hands
How it all turned to sand

You could have come to me
I could have come to you
You could have spoken to me
I could have spoken to you
You could have understood me
I could have understood you
But you don't want to see me
And still I want to see you

Into the heart of darkness lies my love
Buried deep into my chest
Out of the heart of darkness I'll find us both
And maybe some rest

I cannot wait to look in your eyes any day
I cannot wait to see your face
I cannot say - whatever I have in my head
I cannot say it just anyway


--

Anyway (Qualquer Jeito - Tradução)

Levantando-se do esquecido,
Não te digo mentiras,
Lá vêm minhas palavras
Levantando-se do proibido,
Não te digo mentiras,
Lá vem meu olhar
Procurando o intocado
Palavras que eu não te disse
Palavras que você não ouviu
Procurando o desconhecido
Só você poderia dizer
Suas respostas, talvez

Dentro do coração das trevas jaz minha esperança
Mas há, ainda, algo que resta
Dentro do coração das trevas jaz minha esperança
De te ver de novo

Não posso esperar para olhar nos seus olhos qualquer dia
Não posso esperar para ver o seu rosto
Não posso dizer - que quer que eu tenha na minha cabeça
Não posso dizer simplesmente de qualquer jeito

Deveria ter havido uma fusão
Entre o amor e o ódio
Eles deveriam virar um só
Mas simplesmente não consigo esquecer
Nossos dias mais felizes
Eles simplesmente não se foram

Dentro do coração das trevas jaz o meu amor
Eu não deveria achar isso tudo muito estranho?
Dentro do coração das trevas jaz a minha esperança
De te ver de novo

Não posso esperar para olhar nos seus olhos qualquer dia
Não posso esperar para te ver de novo

Não posso dizer - que quer que eu tenha na minha cabeça
Não posso dizer simplesmente de qualquer jeito

Nunca pude entender
Nunca pude compreender
O que te tirou das minhas mãos
Como isso tudo virou areia

Você poderia ter vindo a mim
Eu poderia ter ido a você
Você poderia ter falado comigo
Eu poderia ter falado com você
Você poderia ter me entendido
Eu poderia ter entendido você
Mas você não quer me ver
E eu ainda quero ver você

Dentro do coração das trevas jaz o meu amor
Enterrado fundo dentro do meu peito
Fora do coração das trevas hei de nos encontrar
E, talvez, algum descanso

Não posso esperar para olhar nos seus olhos qualquer dia
Não posso esperar para ver o seu rosto
Não posso dizer - que quer que eu tenha na minha cabeça
Não posso dizer simplesmente de qualquer jeito

Um comentário:

Anônimo disse...

Forte. Fortão, na verdade. Eu fico me perguntando o que pode passar pela cabeça da Carolina, se ler esse e o meu um atrás do outro. Lindo poema, Dé!

Aliás... Ainda bem que você colocou tradução, menino. Eu mesma não sei nada de inglês. "/

Beijinho da Pinha!

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