quarta-feira, 23 de abril de 2008

Sobre a saudade Vol. 2

De vez em quando acontece de a gente meio que se desfazer de alguma coisa - ou algumas coisas - e se arrepender, não é? Jogar fora alguma fotografia, algum disco, alguma roupa ou qualquer outro objeto que a gente pensou que não fosse fazer falta... Ou deixar, por uma razão ou outra, de falar com alguma pessoa...

Como isso acontece? O que é que leva a gente a não querer mais aquela coisa ou aquela pessoa por perto? E a resposta, logicamente, é... Sei lá! Acontece... De repente aquela fotografia deixa de ter a ver com aquilo com que tinha a ver, a gente enjoa daquele disco ou daquela roupa ou daquele objeto qualquer, acha que não vai fazer falta e aí esconde, dá pra alguém ou joga fora. Ah! Com pessoa? Sei lá... Briga ou se afasta simplesmente ou... Acontece. Coisas mil podem fazer com que duas - ou mais - pessoas deixem de se falar.

E aí faço menção à segunda postagem deste blog: bate saudade.

E, a uma altura dessas, com grande probabilidade, depois de bater a saudade bate um pânico. Sim, algo nesse estilo. E rola uma coisa dessas porque você não lembra aonde você colocou aquela fotografia, pra quem você deu aquele disco ou se jogou aquela roupa fora. E agora? E quando aconteceu de você deixar de falar com aquela pessoa? Como se faz quado não se lembra do telefone dela ou do endereço ou do e-mail?

Vale lembrar que nem sempre o nosso braço tem força o bastante pra arremessar essas coisas mais longe do que ele possa alcançar de novo. É preciso, com certeza, saber mexer o braço pra poder arremessar uma pedra num lago tão longe quanto não se possa mais ver. Graças a Deus não é todo mundo que consegue arremessar tão longe assim e, também graças a Deus, não é toda pedra que é leve o bastante para que possa ser arremessada tão longe. Mas, dependendo do caso...

Vale torcer pro braço ser longo o bastante pra alcançar a pedra de novo.