quarta-feira, 14 de maio de 2008

Ouvir música...


Eis aí uma coisa pra qual ninguém precisa fazer força. Na "pior" das hipóteses, você vai até o rádio para ligá-lo ou colocar uma fita ou um disco no aparelho de som. E lá vai você ouvir horas e horas daquelas músicas que você adora. Delícia, né?


E o mais engraçado é como as músicas que a gente ouve em determinadas situações se encaixam nas determinadas situações. Às vezes você colocou aquela música em especial por causa do momento e, às vezes, por incrível que pareça, ela simplesmente sai da sua lista de reprodução pelo fone de ouvido enquanto você procura o que não deve no Orkut ou joga paciência. O mais interessante, torno a dizer, é como as músicas casam com a situação.


Vamos começar pelas mais corriqueiras. Você coloca aquelas músicas pesadas do Helmet, do Megadeth e do Skindred enquanto joga Need for Speed. Tudo a ver: corrida de carros, alta velocidade e uma música rápida e pesada pra acompanhar o espírito agressivo de competição. Ou então você coloca aquelas coisinhas mais new wave no estilo Enya ou Yanni enquanto viaja horrores no fotoshop ou até no paint. Ou enquanto faz um desenho a mão mesmo. É mais que um estímulo à criatividade. Nada como uma música bem "solta" para soltar a imaginação. Ou, então, você senta na frente do aparelho de som com um violão no colo e se dana a tirar músicas do Chico Buarque, do Vinícius de Moraes e do Caetano Veloso. O som do violão cantando uma MPB é simplesmente maravilhoso, né?


Ou, para uns tantos um pouco menos leves, você liga a sua guitarra com playbacks no volume mais alto e viaja nas virtuoses do Steve Vai, do Joe Satriani e do Andy Timons. Por mais que você saiba que não dá conta de muitas das músicas deles, você vai lá e toca alguma coisa do seu jeito. Por que não fazer uma música ter a sua cara? Ou, ainda, você começa a ler uns blogs ou perfis de Orkut enquanto ouve Danni Carlos ou Cássia Eller. Viu como casa?


E tem aquelas situações mais clássicas... Acabou de começar um namoro ou de receber ou fazer uma declaraçãozinha pra aquela pessoa especial e, pra fazer o momento voltar na sua cabeça, você põe aquelas músicas lindas que só você conhece e que mais que casam com a situação. Ou, mais clássico ainda... Você acabou de brigar com aquela pessoa especial, ficou triste e, nesse momento deprê, a sua lista de reprodução de repente solta Still Loving You do Scorpions, November Rain do Guns n' Roses ou One do U2. Não falha. Se você já estava triste, de repente desce um rio de lágrimas dos seus olhos.


Mas isso geralmente funciona com pessoas que não caíram na maldição de compor as próprias músicas pra aquelas situações. Quando isso acontece, não tem Doce Vampiro, Criança ou Money Can't Buy It que te acompanhe naquela hora sapeca com aquela pessoa querida, por exemplo. Você fez AQUELA música pra AQUELA situação e vai ser AQUELA música que você vai querer que toque enquanto você deita e rola.


E não importa de quem é a música; enquanto você não tirar aquele disco, aquela fita ou não calar a boca do seu rádio ou do seu media player, você vai ouvir um bom tempo daquelas músicas que casam com aquela situação. Se não der tempo do momento paixonite, deprê, raiva ou coisa assim passar, você vai colocar as músicas pra tocar de novo. E de novo, e de novo...

Um comentário:

Anônimo disse...

Nooossa... faz tempo q não posto um comentário por aqui... Mto bom o texto, de fato entende do assunto(de música) =P

Abração!